terça-feira, 20 de setembro de 2011


PÔNCIO PILATOS

Ora, por ocasião da festa, costumava o presidente soltar um preso, escolhendo o povo aquele que quisesse. E tinham então um preso bem conhecido, chamado Barrabás. Portanto, estando eles reunidos, disse-lhes Pilatos: Qual quereis que vos solte? Barrabás, ou Jesus, chamado Cristo?
Porque sabia que por inveja o haviam entregado. E, estando ele assentado no tribunal, sua mulher mandou-lhe dizer: Não entres na questão desse justo, porque num sonho muito sofri por causa dele. Mas os príncipes dos sacerdotes e os anciãos persuadiram à multidão que pedisse Barrabás e matasse Jesus. E, respondendo o presidente, disse-lhes: Qual desses dois quereis vós que eu solte? E eles disseram: Barrabás. Disse-lhes Pilatos: Que farei então de Jesus, chamado Cristo? Disseram-lhe todos: Seja crucificado. O presidente, porém, disse: Mas que mal fez ele? E eles mais clamavam, dizendo: Seja crucificado. Então Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso. E, respondendo todo o povo, disse: O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos. Então soltou-lhes Barrabás, e, tendo mandado açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.
Mateus 27. 15-26

Poncio Pilatos era o prefeito da província romana da Judéia, ele era autoridade daquele local, por esse motivo levaram Jesus para ser julgado por ele. Sendo autoridade daquela região ele tinha toda autonomia para prender e soltar quem ele quisesse. Pergunto a você, quem escolhe as coisas na sua vida? Você ou os outros?
Deus entregou a vida a você para que você fizesse suas escolhas, se você ficar omisso, ou seja, se optar por não escolher e deixar que a vida escolha por você, tenho que ser verdadeiro, você esta do lado contrario de Deus.
Assim aconteceu com Pilatos, num certo momento de sua vida ele teve que optar por algo que sabia que era errado, pois Jesus não havia feito nada para ser preso e muito menos crucificado. Mais ele preferiu ouvir a voz do povo, ele foi influenciado pelas vozes, talvez por causa da sua reputação? Talvez para agradar as pessoas? Talvez por medo? Não sabemos. Sendo autoridade, ele se omitiu, e não quis fazer parte daquela injustiça. Lavou as mãos e deixou que o povo decidisse. Ele preferiu ficar com a frase “a voz do povo é a voz de Deus”.

Que história chocante não é?

Mais quantas vezes temos lavado as mãos diante das opiniões das pessoas? Quantas vezes somos influenciados a rir de situações que blasfemaram do nome de Jesus? Quantas vezes temos nos omitido diante dos descrentes?

E ainda culpamos Pilatos? Quanta hipocrisia!

Pilatos não sabia quem realmente era Jesus. Ele se omitiu sim, mais ele nunca teve um encontro verdadeiro com Cristo, mesmo assim ele viu que aquele homem tinha algo diferente. Nós dizemos que fomos tocados por Cristo, que tivemos um encontro com Ele, só que estamos lavando as mãos todo momento e dizemos: Isso não é comigo!

O que você vai fazer com Jesus hoje?

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